Com foco em segurança e eficiência, AGEMS realiza fiscalização no sistema de gás natural em Campo Grande
A Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Mato Grosso do Sul (AGEMS) realizou a fiscalização anual do sistema de distribuição de gás canalizado no estado. A ação, realizada por meio da Diretoria de Gás e Energia, tem como objetivo garantir a segurança, a eficiência e a qualidade dos serviços prestados pela Companhia de Gás de Mato Grosso do Sul (MSGÁS), responsável pela distribuição do combustível nas cidades de Campo Grande, Três Lagoas e Corumbá.
A regulação no setor de gás natural é fundamental para garantir a segurança, a qualidade e a continuidade dos serviços prestados à população. Ela estabelece diretrizes claras, promove a transparência nas relações entre concessionárias e usuários e incentiva a expansão sustentável da rede. Em Mato Grosso do Sul, esse papel é desempenhado com responsabilidade pela Agência de Regulação, assegurando o desenvolvimento equilibrado do setor.
City Gate- estação de distribuição.
Fiscalização in loco
A fiscalização começou pelo City Gate, ponto de entrada do gás natural na rede da concessionária, e seguiu pelas estações de redução de pressão, que ajustam os parâmetros do gás antes de sua entrega aos consumidores finais. Também foram inspecionadas as unidades de consumo comercial com foco nos procedimentos de medição, segurança e conformidade com as normas técnicas vigentes.
“O gás natural é uma das matrizes estratégicas para o desenvolvimento de Mato Grosso do Sul. A regulação feita pela AGEMS tem sido fundamental para garantir a expansão ordenada do serviço, com qualidade e segurança para os usuários”, destacou o diretor-presidente da AGEMS, Carlos Alberto de Assis.
Além de garantir o bom funcionamento da infraestrutura existente, a regulação exercida pela AGEMS também tem o papel de incentivar a expansão da rede de distribuição, promovendo a universalização dos serviços de gás natural em todo o estado.
“A regulação é o elo entre a segurança do usuário e a sustentabilidade do mercado. Fiscalizar, ajustar diretrizes e acompanhar o desempenho da concessionária nos permite oferecer um ambiente estável para investimentos e melhorias contínuas”, reforçou Matias Gonsales Soares, diretor de Gás e Energia da AGEMS.
Fiscalização in loco no city gate.
Regulação eficiente
A fiscalização é realizada anualmente em todas as regiões atendidas pela MSGÁS e tem como base diretrizes técnicas que avaliam projeto, construção, operação e manutenção dos ativos da concessionária.
Técnicos da AGEMS na fiscalização anual com técnicos da MSGás
Em Campo Grande, a inspeção foi conduzida pelo engenheiro Arthur Poleto e pelo analista de regulação Luiz Carlos, servidores da Câmara Técnica de Gás da AGEMS.
“Começamos a inspeção pelo conjunto de instalações onde o gás natural é recebido e seguimos até os principais pontos de redução e controle. Verificamos a integridade e conformidade dos equipamentos com as normas técnicas, sempre com foco na segurança”, explicou Arthur Poleto, sobre o primeiro dia de fiscalização.
No segundo dia, as atenções se voltaram ao setor comercial. “Avaliamos os pontos de entrega do gás, principalmente em estabelecimentos comerciais, industriais e residenciais, conferindo se os medidores estão corretamente instalados e funcionando dentro dos padrões. É uma etapa importante para garantir a transparência e a qualidade do serviço prestado ao consumidor final”, acrescentou Luiz Carlos.
Estação em frente ao shopping na região central de Campo Grande.
Como funciona?
O gás natural distribuído em Mato Grosso do Sul vem dos campos bolivianos e chega ao estado por meio do Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol), atravessando 11 municípios. A fiscalização é realizada com foco nos requisitos de qualidade, confiabilidade e segurança exigidos pela Agência de Regulação.
Com o crescimento da matriz de gás no estado e as inovações constantes no setor, a AGEMS reafirma seu compromisso com a regulação transparente e técnica, contribuindo ativamente para o desenvolvimento econômico e sustentável de Mato Grosso do Sul.
Por Bruna Aquino