Em reunião com ministro, Paulo Corrêa defende comércio bilateral entre Brasil e Paragua

Em reunião com ministro, Paulo Corrêa defende comércio bilateral entre Brasil e Paragua

O ambiente favorável para novos negócios entre Mato Grosso do Sul e o Paraguai, que gerou receitas de exportação de U$ 43,9 milhões em 2023, foi o tema central de um encontro realizado nesta terça-feira (6), na Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (Fiems). O evento reuniu autoridades paraguaias e empresários sul-mato-grossenses.

Representando a Assembleia Legislativa, o 1º secretário da Casa de Leis, deputado Paulo Corrêa (PSDB), destacou a importância da união de esforços entre o poder público e a iniciativa privada para fomentar o comércio bilateral.

“O comércio entre Mato Grosso do Sul e o Paraguai tem crescido significativamente, e isso é resultado de um trabalho conjunto entre o poder público e os empresários, aqui representados pela Fiems. Precisamos continuar incentivando essa parceria comercial, que traz benefícios econômicos, integração e desenvolvimento para ambos os lados”, defendeu Corrêa.

O presidente da Fiems, Sérgio Longen, destacou o clima comercial favorável para ambos os países, especialmente nos segmentos da indústria e do comércio, e o ambiente propício para investimentos privados. “Cada vez mais o Paraguai e o Brasil, em especial Mato Grosso do Sul, criam as condições para que os dois países consigam avançar nos acordos bilaterais. Essa é a nossa missão enquanto federação: receber nossos irmãos e construir ações que têm sido demandadas por vários setores da indústria nacional com forte ligação no país vizinho”, pontuou Longen.

O ministro da Indústria e Comércio do Paraguai, Javier Giménez, apresentou a agenda de políticas que o governo paraguaio vem implementando para gerar oportunidades de negócios com o Brasil. “O primeiro eixo é a logística. O Paraguai começa a fazer obras na hidrovia do rio Paraguai, permitindo que Mato Grosso do Sul possa exportar minério de ferro de maneira muito mais eficiente. O segundo eixo é o energético. Temos conversado com o governo do Estado para trazer gás natural argentino de Vaca Muerta, transformando Campo Grande em um hub energético. O terceiro eixo é o da integração comercial. Temos que melhorar nossas fronteiras e aduanas, para que o exportador possa trabalhar de maneira eficiente”, explicou o ministro.

Também participaram do encontro o vice-ministro Mauricio Bejarano; o embaixador do Paraguai no Brasil, Juan Ángel Delgadillo; e o cônsul geral do Paraguai em Campo Grande, Ricardo Caballero Aquino. Foram recepcionados ainda o embaixador do Brasil no Paraguai, José Antônio Carvalho, o diretor da Câmara de Comércio Paraguai-Brasil, Junio Dantas, além de membros da diretoria da Fiems.