Após matar o marido em São Paulo, PM viajou para deixar filha na Capital

Após matar o marido em São Paulo, PM viajou para deixar filha na Capital

Após assassinar seu marido Jorge Augusto Rivarola Saito, de 36 anos, em Presidente Epitácio, no interior de São Paulo e antes de ser encontrada morta numa caminhonete na MS-455, na terça-feira (20), a policial militar Cássia Silva Machado, de 31 anos, viajou cerca de 384 quilômetros para deixar sua filha na casa de uma tia na região sul de Campo Grande.

A informação foi repassada com exclusividade para o JD1 Notícias, por meio de pessoas ligadas aos policiais, que relataram ficar em choque com o acontecimento e após a notícia do falecimento do casal.

Segundo apurado pela reportagem, a intenção da policial militar era pelo menos tentar abafar a situação após deixar uma de suas filhas na casa da familiar. A ação era justamente para que alguém não percebesse nada de estranho.

Conforme já noticiado pela reportagem, Jorge foi encontrado morto com dois tiros no peito no interior de sua residência, em Presidente Epitácio. A Polícia Civil de São Paulo deu seu primeiro indício da investigação ao registrar o fato como homicídio, que passa a ser investigado pela delegacia da cidade interiorana.

Por aqui, em Campo Grande, a responsabilidade do caso ficou sob a tutela da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) e a delegada Rafaela Lobato, que esteve pelo local, afirmou que as duas policias estarão trabalhando de forma integrada para solucionar o caso.

“A princípio tem relação ambas as mortes. É possível que esse crime [morte de Jairo] seja averiguado lá, obviamente que as duas polícias vão estar em integração porque tem relação ambos, tanto esse caso em específico [morte de Cássia], quanto o homicídio”, disse.

Cássia foi encontrada morta dentro do veículo com um tiro na cabeça, indicando que tirou sua própria vida após ter matado seu marido, que também é policial militar, e ter deixado sua filha na companhia de outro familiar.